Vó Beralda se levanta tarde com a lentidão própria dos muito idosos. Calada, arrasta os pés até o banheiro para a higiene matinal. Toma seu café e se dirige à roca centenária. À mão, a lã cardada com esmero vai sendo enrolada formando um fio para um grande novelo. Vó trabalha em silêncio. Ás vezes murmura dezenas de palavras que não entendemos. Discorda, retruca, para, olha fixamente e repreende Deus sabe a quem. Vó caduca, mas trabalha. Na sala imensa, um tear antigo é usado pelas tecedeiras que fazem cobertas lindíssimas, com desenhos geométricos de cores vivas.
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