A ESCRITA
Vivi no Iraque entre 1982 e 1986. Adorava ir ao museu de Bagdá. Lá, ficava analisando o progresso do homem. Os primeiros artefatos em sílex: facas, pontas de lanças e de flechas fabricadas há cem mil anos; as primeiras joias, de ouro e lápis-lazúli, manufaturadas há 200 séculos; fotos e maquetes das primeiras cidades, construídas há 14 mil anos; uma enorme quantidade de joias de cobre, ouro e pedras preciosas usadas há dez milênios; elmos lindíssimos, adagas, pulseiras, colares, brincos, cintos… e a primeira escrita suméria, que engatinhava há cinquenta séculos. Sobre tijolinhos de argila, a escrita cuneiforme dava os primeiros passos. Encantado, percorria aqueles salões perguntando, investigando, tentando memorizar aquilo que mais me tocasse.
Caro amigo, Fidêncio.
Encontrá-lo e conversar contigo sob aquela árvore de sombra fresca em plena tarde ensolarada do dia1° de Outubro de 2018, na praça do centenário em são Francisco, foi como encontrar um posto de informações à respeito da cultura e das línguas de diversos países nos quais você morou ou conheceu suas riquezas. Estou surpreso com este artigo que trouxe-me tanta motivação para buscar cada vez mais conhecimento para que possa ensinar com mais solidez. Parabéns a você.
Domingos, muito obrigado! O meu abraço! Fidencio
Brilhante… Obrigada por dividir com seus amigos, leitores tantas informações, o conhecimento adquirido ao longo da sua vida!
Que Deus te abençoe!
Continue disseminando o bom aprendizado.
Forte abraço!