Yasmin chegou da escola muito chorosa. Em prantos reclamou do coleguinha que a importunava. Na realidade um desajustado que causava distúrbios nas aulas enervando a professora, prejudicando as lições, incomodando até os menos sensíveis.
-Mamãe, o Eduardo é um chato! Todo dia ele agride, aborrece e incomoda… eu já não aguento mais!…
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Não conheci nenhum autor que ao escrever sobre o tema, tivesse tanto equilíbrio para fazer sobrepor a imparcialidade aos sentimentos. Essa é apenas uma entre tantas virtudes que o Fidêncio tem como escritor. De estilo clássico, sem fantasias, sem observações periféricas, a sua narrativa conta o que acontece, e o que poderia acontecer. A sua arte de escritor é próxima da perfeição.
Sérgio, muito obrigado pelo elogio! Agradeço muito seu comentário!
Fidencio Maciel, retrata uma vida de relações sociais, em destaque a escolar e empresarial, por sistemas de ordem em obscuridade e refiro até tendenciosos por parte de quem esta presente e detentor de poder em evitar a perpetuação de atitudes desrespeitosas entre colegas. Assim, sem aprofundar em casos específicos de minimização ( por parte do agressor e de quem julga) e categorização de condutas entre indivíduos, independente de condição social e faixa etária.
Primo. Iasmin, Rafael e muitos no Brasil, sofreram e tantos sofrem, superar é para poucos, claro, detentores de capacidade e controle físico, mental e familiar como base de apoio, defesa e segurança acolhedora.
Em sociedade em que se vivenciou em trocas de favores, por séculos se arraigou culturalmente esse viés de nossa política no meio de defesa de direitos e deveres.
Abraço.